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Meio Ambiente e o conceito ESG

O Dia Mundial do Meio Ambiente se aproxima e a data – 5 de Junho – remete a reflexões sobre as mudanças em andamento no universo empresarial. Um recente relatório do Bank of America mostra que 73% dos investidores entrevistados na pesquisa LatAM Fund Manager estão atentos a questões ESG para decidir sobre seus investimentos na América Latina. O assunto foi notícia no jornal Valor Econômico.


A sigla ESG significa Environmental, Social and Governance, ou Ambiental, Social e Governança, na tradução para o Português. O conceito evidencia que o impacto produzido pela empresa passa a ser tão importante quanto seus resultados financeiros, na avaliação do desempenho de um negócio.


Outra pesquisa foi publicada há poucos dias pelo IBGC, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, e apresenta a evolução dos ativos de investimento sustentável nos principais mercados globais entre 2016 e 2020: o crescimento foi de 54%, passando de US$ 22,8 para US$ 35,3 bilhões de dólares em apenas quatro anos (dados do GSIA - Global Sustainable Investment Alliance).


Os números constam no trabalho desenvolvido para o IBGC pelos professores Luciana Stocco Betiol e Paulo Marzionna, ambos da FGV-EAESP, sob o título Mapeando a regulação sobre disclosure ESG para companhias de capital aberto em mercados desenvolvidos. O mapeamento busca identificar o estágio de regulação de cinco mercados internacionais – Estados Unidos, União Europeia, Canadá, Austrália e Reino Unido – quanto à necessidade, ou não, de companhias de capital aberto fazerem divulgação de suas práticas ESG. Entra as cinco normas mais utilizadas, todas avaliam os aspectos de Governança e Ambiental.


Vários outros estudos têm sido feitos sobre o tema, o que confirma o interesse crescente do mercado de capitais em saber como as empresas relatam o impacto ambiental, social e econômico de suas atividades. A pesquisa do IBGC destaca que ainda não há um padrão internacional em uso, com cada região adotando indicadores e demonstrativos de acordo com suas realidades. Mas há uma preocupação comum com a prática de greenwashing, uma falsa sustentabilidade divulgada pelas empresas, por isso a preocupação em definir parâmetros que possam ser comparados na avaliação dos investidores.


Tudo isso sinaliza para um novo momento na Governança Corporativa. Hoje as organizações precisam responder de maneira mais eficiente aos desafios ambientais, sociais e de gestão causados por suas operações. É uma exigência de novos perfis de consumidores, de investidores e de empresários conscientes de seu papel de liderança positiva.


Na Cheetah, atuamos com a visão de que a Governança Corporativa é parte fundamental no conceito ESG. É na Governança que se define a estratégia de gestão, inclusive decidindo, orientando e fiscalizando as práticas sociais e ambientais. Métricas bem definidas ajudam o investidor a entender melhor o negócio e investir com mais segurança.







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